Gênio da arte brasileira, o multiartista Caetano Veloso chega aos 80 anos de idade neste domingo (7), trabalhando ativamente, com um sem-número de clássicos da música popular, de trabalhos premiados, com um passado e um presente que lhe garantem admiração no Brasil e internacionalmente como uma das principais referências artísticas do País.
No acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), há shows, programas, materiais especiais, reportagens e histórias de Caetano, o baiano de Santo Amaro da Purificação, o quinto filho de seu Zezinho e dona Canô (apelidos dos pais do artista). Entre os irmãos de Caetano, está outro grande nome da arte brasileira, a cantora Maria Betânia, quatro anos mais jovem do que ele.
A história de vida do artista é de sucessos, mas também feita em uma estrada de personalidade. Quem diria! Já faz quase 55 anos que o jovem Caetano Veloso entrou no palco do Festival da TV Record para cantar Alegria, Alegria, momento inesquecível da vida do artista. A música ficou em quarto lugar no concurso, mas se tornou marco da Tropicália que marca a história da MPB.
Confira abaixo a apresentação histórica, que foi de vaias aos aplausos.
Há 10 anos, a TV Brasil homenageou o então septuagenário artista. A emissora enfatizou que o artista nascido na Bahia teve também influência na vida no Rio de Janeiro. O vídeo destaca o espírito criativo e pensador do artista. Assista abaixo ao vídeo que tem a opinião de outros artistas sobre Caetano.
Caetano participou do Programa Samba na Gambôa, da TV Brasil, e, contou a história da música É de Manhã, que ele compôs no ano de 1963, e que foi gravada por grandes nomes da música brasileira, o que o surpreendeu. “O samba fez parte da minha educação.”Confira o programa na íntegra:
Há cinco anos, a TV Brasil também homenageou o artista inquieto e que se reinventou, com experimentalismos e sucessos recorrentes.
Relíquias da música de Caetano estão disponíveis no acervo das rádios da EBC, como no Clube do Vinil, que destacou as influências que recebeu, incluindo João Gilberto. O programa lembrou que o cantor visitava a Rádio Nacional para assistir de perto aos seus ídolos na década de 1960.