Os remédios para emagrecer existem há muitos anos e seguem levantando muitos questionamentos. A cada dia que passa, aparecem mais e mais produtos ditos “naturais”, “fitoterápicos”, “sem contraindicação” e com a promessa de resultados em curto prazo ajudar a perder peso e reduzir o apetite.
Mas, pouco se fala sobre os efeitos colaterais que esses medicamentos podem causar. Para a Dra. Ana Carolina de Almeida Couto, médica e especialista em emagrecimento, o estudo para o tratamento da obesidade tem avançado muito e, por isso, as drogas são cada vez mais seguras. Entretanto, assim como qualquer medicação, inclusive as ditas naturais, podem ocorrer efeitos adversos. “Há uma necessidade de individualização de cada tratamento. Por isso, é de extrema importância procurar um médico especializado, para que ele passe as orientações corretas e consiga tratar estratégias adequadas para cada paciente”, ressalta.
Quando os remédios para emagrecer são perigosos
Os remédios para emagrecer possuem risco para a saúde quando são utilizados sem indicação médica ou de forma diferente da indicada pelo especialista. Isso porque, quando são utilizados de forma indevida, podem resultar em dependência química e efeitos colaterais indesejados. Criou-se um preconceito muito grande em torno dos remédios para emagrecer devido aos efeitos registrados por medicações muito utilizadas no passado, como a popular sibutramina, que trazia efeitos colaterais. Hoje, temos uma classe de medicações extremamente seguras, mas que dependem de uma análise médica rigorosa de cada paciente”, avalia a médica.
“Os riscos dependem dos medicamentos que são utilizados, mesmo o que é natural pode ser nocivo. Ou seja, toda e qualquer substância precisa ser utilizada com acompanhamento médico ou nutricional, porque somente o profissional capacitado poderá determinar a dosagem e tempo de uso adequado”, completa.
Quando são indicados
O uso desses remédios deve ser recomendado pelo médico especialista após avaliação do estado de saúde da pessoa, estilo de vida e da relação entre a perda de peso e melhora da saúde da pessoa. “Os medicamentos para emagrecer, no geral, são indicados para pessoas obesas ou ‘falsas magras’, que tem o percentual de gordura alto. Mas, cada caso deve ser estudado individualmente”, pontua a especialista.
“Atualmente, trabalhamos com remédios regulados pela Anvisa nos quais, os benefícios vão além da estética. Trazem melhorias em diversos aspectos, auxiliando inclusive, no tratamento de questões psicológicas como depressão, ansiedade. “A chave de tudo é procurar um profissional habilitado e capacitado para acompanhar a evolução da saúde do paciente, e não apenas do seu peso”, conclui.
Fonte: B News