Carnaval no circuito Barra-Ondina está mantido, garante prefeito Bruno Reis

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, garantiu que o carnaval no tradicional circuito Dodô, mais conhecido como Barra/Ondina, está mantido. A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (19), em uma entrevista coletiva.

Apesar de confirmar que a folia seguirá no circuito tradicional, Bruno deu a entender que não é uma posição definitiva, e que há a possibilidade dos festejos mudarem para a região da Boca do Rio/Patamares.

“Diante da magnitude do projeto, e da análise que precisa ser feita, não há como dar uma posição, se é viável preencher e colocar todos os serviços – serviços de saúde, de segurança, da estrutura – sem uma análise mais profunda”.

Ainda segundo o prefeito, o projeto apresentado pelo Conselho Municipal do Carnaval (Comcar) é robusto e vai contemplar a requalificação do trecho da orla de Pituaçu, que fica entre a Boca do Rio e Patamares.

“É inegável, é visível os avanços e a qualidade do projeto. O projeto aponta uma série de ações que visam a gente aperfeiçoar, melhorar e mudar o nosso carnaval. Apresenta toda uma estratégia para chegada e saída dos foliões, para montagem e desmontagem de todas as estruturas, para distribuição dos ambulantes que trabalham no carnaval, e para o sistema de transporte e de trânsito”.

Salvador Capital Afro

No mesmo evento, a prefeitura anunciou a criada de um movimento chamado “Salvador Capital Afro”, com ações de fomento a empreendedores no turismo. A agenda inicia nesta sexta, e vai até o mês de novembro. O movimento foi dividido em três partes:

  • Afrobiz: Uma plataforma que conecta afro empreendedores do setor de serviços e produtos turísticos, com compradores investidores de todo o mundo;
  • Afroestima SalvadorAção para capacitação e mentoria de afro empreendedores do turismo étnico-afro, para qualificar ainda mais produtos e serviços;
  • Guia Black: Plataforma que vai fomentar roteiros e pontos de visitação em toda cidade, para materializar a Salvador onde é possível se reconectar com origem ancestral.

As ações serão feitas principalmente nos territórios que têm grande representatividade, no que diz respeito à herança cultural africana, como as ilhas metropolitanas de Frades, Bom Jesus e Maré, o Centro Histórico, a orla norte – nos arredores do bairro de Itapuã – e o Rio Vermelho.

Fonte: G1 Bahia

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