Propósito, valor e confiança. Nessa ordem. A minha experiência como assessora de comunicação, mesmo ainda quando estagiava no segmento imobiliário, foi pautada pela provocação de alcançar o propósito da mensagem publicitária (campanhas) ou jornalística (neste caso, releases), para vender o valor daquele produto/serviço e, por fim, conquistar a confiança do cliente.

Propósito, valor e confiança – a tríade não mudou. É o que me norteia hoje, no atendimento a empresas nas áreas de saúde, engenharia e de caráter beneficente e assistencial. É também o que molda as minhas relações com a imprensa, publicitários, designers e produtores do audiovisual, afinal todos estão em busca de trabalhos com mais significado. Sobretudo o jornalismo, que funciona à serviço da população em geral.

Em cada nova demanda, o cliente pede soluções que tragam resultados e eu sempre sugiro um exercício simples, a quatro mãos:

– Como isso está transformando a realidade do entorno e do planeta?
– Qual a sua importância?
– Que sentimentos ele causa?

Digo isso porque produtos e serviços de qualidade conquistam compradores recorrentes, mas não sua lealdade. Quando o consumidor entende e compartilha o propósito e valor da marca, ele foi conquistado pelo coração. Portanto, ele confia. Confia e defende a marca como se pertencesse àquela cultura, podendo pagar um preço bem alto para fazer parte dela.

O conceito do “Golden Circle”, brilhantemente apresentado por Simon Sinek, no TED Talks, e já amplamente divulgado, propõe exatamente isso. Toda ação começa sempre com um “porquê”. Depois, “o quê” e “como”. Philip Kotler, considerado o maior especialista em marketing, já dizia que “as marcas terão que oferecer propósito” porque os consumidores preferem empresas que se engajam em alguma causa.

Bruna Varjão
Assessora de Comunicação
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