Carlo Ancelotti admirte que a derrota para o Barcelona, que passeou no Clássico em Riad, foi uma “partida ruim em todos os aspectos”, ou, em espanhol, “um mal partido en todo.” O Real Madrid errou saída de jogo, marcou mal, criou pouco, correu o risco de sofrer uma goleada, só conseguiu seu gol de honra nos minutos finais.
Faltam quatro jogos para a viagem ao Marrocos. Athletic Bilbao e Mallorca fora de casa. Entre as duas partidas, Real Sociedad e Valencia, no Bernabéu.
Tanto não é verdade que o Real Madrid despreza o torneio da Fifa que o clube agiu politicamente, para que não acontecesse no Catar. O território marroquino está muito mais perto do aeroporto de Barajas, ao lado do centro de treinamento de Valdebebas. Em duas horas de voo, o time chega em Rabat para a semifinal.
Por outro lado, o interesse do Real Madrid é voltar a jogar bem antes de se encontrar com o Liverpool, em 21 de fevereiro, na Inglaterra, reproduzindo a final da Champions League passada. Vai dar trabalho recuperar um grupo mal física e tecnicamente.
A crise madridista pode estar ligada ao desgaste dos jogadores que aturam na Copa do Mundo. O contra-argumento está na final da Supercopa. O Real escalou nove titulares que estiveram no Catar, o Barcelona escalou onze. Se o desgaste merengue é causado pela Copa, o que dizer do Barcelona, que jogou brilhantemente?
Como os campeões mundiais são sempre europeus desde 2013, ninguém cometerá a insanidade de dizer que o Flamengo é favorito. Basta mudar as palavras. O Flamengo tem chance.
Fonte: Ge