Quer saber mais sobre a ação do Governo Federal e qual deve o grupo mais convocado? Então continue acompanhando a matéria abaixo para não perder nenhuma informação sobre o assunto.
Milhões de pessoas estão na mira de exclusão do Bolsa Família
Na semana passada, o número de convocados era de 2,5 milhões de famílias. Isso quer dizer que a quantidade de famílias que deverão passar por uma análise mais minuciosa dobrou. Segundo indicação das bases de pesquisa, aproximadamente 1,7 milhão de famílias estão recebendo, neste momento, valores irregulares do programa.
Conforme informações de Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, neste momento há uma metodologia especial para a retirada dos irregulares da folha de pagamento do programa.
Na prática, o governo entende que há uma situação de fracionamento familiar, realizada por integrantes de uma mesma família que se dividem propositalmente para terem acesso a mais cotas do benefício.
Ainda de acordo com Dias, a proposta de retirada desses cadastros irregulares está acontecendo com bastante cautela, incluindo até mesmo a transição para certos casos. Apesar disso, a intenção do ministério é terminar com as análises até o final de fevereiro, visto que o Bolsa Família está programado para retornar em março.
Novas regras de recebimento do programa
Ademais, juntamente com a implementação do novo programa, estarão de volta as chamadas condicionalidades que que os beneficiários que ficarem devem seguir. Em síntese, elas faziam parte do programa anteriormente, mas foram removidas na época em que o governo Bolsonaro (PL) assumiu o programa por nome de Auxílio Brasil.
No geral, essas regras dizem respeito à obrigatoriedade de apresentar a carteirinha de vacinação atualizada das crianças, bem como declarações de matrícula com acompanhamento de frequência escolar. Além disso, deverá haver acompanhamento para mães que estejam em período de gestação e
Fora isso, o governo vai manter a regra de manter o CadÚnico atualizado, bem como as regras antigas relacionadas à renda das famílias, que devem se encontrar em vulnerabilidade social. No geral, podem adentrar no programa aqueles que possuem, no máximo, uma renda familiar equivalente a três salários mínimos.
Busca Ativa vai detectar quem precisa receber o dinheiro
Por fim, algo que vai acontecer também é a implementação da chamada Busca Ativa. Em suma, ela prevê a busca por famílias que estão cadastradas no CadÚnico, que correspondam a todas as exigências do programa, mas que, por algum motivo, ainda não estão recebendo as parcelas.
Nesse caso, o Governo Federal vai disponibilizar cerca de R$ 200 milhões para os municípios investirem no treinamento e capacitação dos funcionários dos CRAS, de forma que consigam identificar pessoas que se enquadrem nessa linha de exigências.
Fonte: Empregabilidade Brasil