Dietas nem sempre são garantia de perda de peso, afirmam especialistas

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A dieta prolongada, de idas e vindas em regime desse tipo, pode também gerar uma alteração no metabolismo

As dietas relacionadas ao emagrecimento ganham mais atenção nas redes sociais nas vésperas do verão. Todas elas têm um mesmo ponto em comum: a restrição de determinados tipo de alimentos.

De acordo com especialistas, uma das justificativas para a falta de sucesso com cardápios repletos de proibições é que as pessoas não conseguem manter uma dieta restritiva a longo prazo, e a tendência é que, com a restrição de determinados alimentos, tenham momentos de compulsão e comam até em quantidades maiores ao abandonar o regime.

A dieta prolongada, de idas e vindas em regime desse tipo, pode também gerar uma alteração no metabolismo (em relação a como o nosso corpo reage aos alimentos), tornando qcom que seja mais difícil perder peso no futuro.

Segundo especialistas, para perder peso é necessário comer menos do que o corpo precisa para ter energia para vivermos. Esse processo é denominado de déficit calórico. Com isso, o organismo vai utilizar o que há de reserva e o resultado é a perda de peso.

Durante a dieta restritiva, quem come menos, gera menos energia do que o corpo precisa para as atividades do cotidiano. Com isso, ele queima a gordura armazenada e o resultado é a perda de peso.

A gordura guarda um hormônio, denominado letpina, que envia ao cérebro os sinais de saciedade. Com um estoque reduzido de gordura no corpo, esse sinal diminui. Ou seja, passamos a sentir mais fome.

Conforme se perde o peso, o corpo se ajusta: você sente mais fome e ao mesmo tempo que o volume de calorias necessárias para viver reduz. Sendo assim, o corpo vai continuar fazendo reserva.

Ainda há estudos que revelam que, no longo prazo, a restrição pode alterar o metabolismo e, com isso, fica ainda mais difícil a perda de peso no futuro.

Fonte: bnews.com.br

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