Álcool pode atuar indiretamente como fator adicional no risco do infarto
Com o fim de ano e a chegada das festividades, o consumo de bebidas costuma aumentar ainda mais entre as pessoas. No entanto, além dos problemas já conhecidos causados pelo álcool, o coração também é uma das áreas impactadas.
De acordo com o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), em quantidades excessivas, a bebida provoca, por ação direta, o enfraquecimento do músculo cardíaco, podendo levar a uma Cardiomiopatia Alcoólica (CMA).
A doença ocasiona insuficiência cardíaca e o coração deixa de conseguir bombear o sangue de forma adequada. Assim, o órgão vital para o funcionamento do corpo humano deixa de atender às demandas do organismo.
Entre os sintomas da doença, estão falta de ar, fraqueza, cansaço, inchaço no corpo, arritmias cardíacas, palpitações, tonturas e desmaios.
Com base nisso, o álcool pode atuar indiretamente como fator adicional no risco do infarto, principalmente quando esteja relacionado a pessoas que já possuam alguma propensão a problemas cardiovasculares, como a hipertensão arterial.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo abusivo de álcool é caracterizado pela ingestão de quatro doses ou mais (equivalente a 60g ou mais de álcool puro). Já o consumo moderado seria de duas doses para os homens e uma dose para as mulheres.
Diagnóstico
Para fazer o diagnóstico, o médico irá se orientar pelo exame físico e pelo histórico médico do paciente. O profissional também pode pedir alguns exames laboratoriais e raios-x.
Durante o exame físico, o médico irá analisar os batimentos cardíacos e a pressão arterial do paciente, além de examinar os pulmões e o coração, para verificar se há sons anormais.
Os testes de laboratório não são úteis no diagnóstico dessa cardiomiopatia. No entanto, eles podem ajudar o médico a verificar o grau de disfunção cardíaca, bem como verificar outros órgãos quanto aos danos.
Fontes: bnews.com.br