A capital baiana registrou o primeiro caso de febre Oropouche e a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou por meio de boletim atualizado do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-BA), nesta quinta-feira (11). Ao todo, a Bahia tem 49 casos confirmados e o município de Teolândia, a cerca de quatro horas de Salvador, lidera com 23 diagnósticos confirmados.
Em seguida, na tabela divulgada: Valença e Laje (com mesmo número de registro, 10 casos), Taperoá (3), Mutuípe (2) e Salvador (1).
As cidades são próximas, já que estão localizadas na região do baixo sul. Até o momento, não é considerada endêmica, apenas um evento atípico. Diferente da região norte do Brasil, no Amazonas, Acre e Rondônia já encontra-se em situação de endemia.
Salvador tem cenário semelhante ao Rio de Janeiro e Cuiabá, cidades que possuem o primeiro diagnóstico.
Transmissão da febre
A transmissão da Febre Oropouche, segundo publicação do Ministério da Saúde, é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.
E os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Assim, os profissionais da área de vigilância em saúde precisam estar atentos para diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle.