A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirma que está trabalhando “no limite” para atender a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) pela vacina da dengue, e cobra a construção de uma nova fábrica. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Em documentos internos, a fundação aponta dificuldades para a produção da Qdenga, modelo disponível no sistema público contra a arbovirose, e cita esgotamento do laboratório Bio-Manguinhos.
A produção da vacina da dengue pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos para imunização da totalidade da população brasileira não é possível, hoje, porque ele já trabalha no limite de sua capacidade produtiva”, diz a fundação.
O Ministério da Saúde, por sua vez, afirma que existe um problema na capacidade produtiva global para a produção da vacina da dengue, e que dará prioridades para instituições nacionais, como o Butantan e a Fiocruz. A pasta declara, ainda, que “está em interação” com os laboratórios públicos para “viabilizar a máxima produção possível no país”.