A onda de incêndios no interior do estado São Paulo piorou a situação das lavouras de cana-de-açúcar, que já vinham registrando perdas desde abril por causa da seca que atinge a região. O fogo não só queimou a cana que estava de pé e que, portanto, seria colhida nesta safra como também destruiu rebrotas que dariam origem à próxima colheita.
As perdas vão aumentar o custo do produtor para renovar as plantações, reduzir a produtividade (menos quantidade colhida por área) e podem impactar os preços do açúcar e do etanol. É o que afirmam o CEO da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), José Guilherme Nogueira, e o analista de cana-de-açúcar da Safras e Mercados Maurício Muruci.
Como a seca deve se prolongar até setembro, a previsão é de que haja mais queda de produção em SP, principal estado produtor de cana no país.
“Queimar cana é queimar dinheiro”, diz o CEO da Orplana.
Fonte: Feira 24 horas