Justiça mantém prisão de Deolane Bezerra em audiência de custódia

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A empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra teve a prisão preventiva mantida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), em audiência de custódia nesta quinta-feira (4). Ela está presa desde ontem, como alvo de uma operação que investiga uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. 
A audiência aconteceu na Central de Audiências de Custódia do Recife, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, com Deolane participando via videoconferência a partir da Colônia Penal Feminina do Recife, onde está presa. A informação é do G1PE. 


A mãe dela, Solange Bezerra, também teve a detenção mantida na mesma audiência. A prisão de Maria Bernadette Pedrosa Campos também foi confirmada pela Justiça – ela é mãe de Eduardo Pedrosa Campos, sócio de uma corretora de seguros que também é investigado. 


A defesa de Deolane já pediu um habeas corpus em busca da soltura dela, alegando que a prisão preventiva foi ilegal. O desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, da 12ª Vara Criminal da Capital, ordenou redistribuição do pedido para o desembargador Eduardo Maranhão, da 4ª Câmara, que vai fazer análise. 
Deolane e Solange passaram por exame de corpo de delito ontem, no Instituto Médico Legal (IML) de Recife, antes de serem encaminhadas para a Colônia Penal Feminina. As duas passaram a noite em uma cela reservada, por conta da repercussão do caso, de acordo com a Secretaria de Ressocialização de Pernambuco (Seap).
A terceira fase da operação Integration iniciou na quarta, para cumprir 19 mandados de prisão. Deolane e Solange estão entre os presos, mas a polícia não informou qual a participação das duas no esquema. Deolane, que é pernambucana, estava com a família em uma viagem quando foi presa. Ela publicou uma carta da prisão afirmando que é perseguida e negando participação em crimes. 


Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados de janeiro de 2019 a maio de 2023 pela quadrilha, que usava empresa de eventos e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais. O dinheiro era lavado através de depósitos fracionados em espécie, transações bancárias entre os investigados com saque imediato do valor, compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias, relógio de luxo, além da compra de imóveis.

Fonte: Feira 24 horas

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