Josualdo Euzébio Silva*
Os aneurismas fazem parte da vida de milhares de brasileiros – sem que eles sequer tenham ideia disso ou conheçam os efeitos da condição, responsável por uma série de outros problemas que podem ser fatais. Os aneurismas decorrem da dilatação anormal de uma das artérias no corpo, por exemplo a do pescoço, abdômen, braços e atrás dos joelhos. O tipo que atinge o cérebro é considerado o mais comum.
Em diversas ocorrências, a condição está ligada à genética, uma vez que o DNA permite que pessoas nasçam com a forma congênita do problema, além de influenciar a estrutura das paredes dos vasos, ao longo da vida – fazendo com que enfraqueçam -, ou que os indivíduos sofram problemas de saúde, contribuindo para a formação de um aneurisma, como a aterosclerose – conhecida como colesterol alto – e a hipertensão.
Vale recordar que ambas também podem ser adquiridas ao longo da vida, devido a hábitos inadequados – sendo por esse motivo que o tabaco também deve ser evitado. Os componentes do produto podem afetar diretamente a saúde das paredes dos vasos, deixando-as mais finas e suscetíveis a problemas.
Além de uma possível fatalidade, o grande perigo de um aneurisma está no caráter silencioso. Normalmente, a condição apenas apresenta sinais quando está prestes a se romper, fazendo com que muitas pessoas permaneçam por anos, ou toda a vida, sem terem conhecimento de possuir uma dilatação na artéria.
É preciso considerar os sintomas também. Por ocorrer em diferentes artérias do corpo, os efeitos variam. Contudo, alguns são mais gerais, como a dor, considerada excruciante e repentina, atingindo o pico em questão de minutos. Taquicardia, tontura, náuseas, vômitos e queda de pressão também são comuns.
Qualquer um desses sinais indica urgência para procurar atendimento especializado em hospital. Neste caso, a agilidade permite que a pessoa sobreviva, com menores riscos de apresentar sequelas. A estimativa é que até 50% dos indivíduos, sobreviventes de um aneurisma cerebral, por exemplo, lidem com consequências, principalmente quando a artéria se rompe e o tratamento demora a ser iniciado.
Os principais tipos de tratamento para a condição variam conforme a gravidade, podendo ser conservador ou envolver um procedimento cirúrgico. O primeiro costuma ser aplicado a aneurismas pequenos, sem riscos imediatos, incluindo exames, acompanhamento e o uso de medicamentos para controlar fatores de risco, por exemplo a pressão alta.
É preciso considerar os sintomas também. Por ocorrer em diferentes artérias do corpo, os efeitos variam. Contudo, alguns são mais gerais, como a dor, considerada excruciante e repentina, atingindo o pico em questão de minutos. Taquicardia, tontura, náuseas, vômitos e queda de pressão também são comuns.
Qualquer um desses sinais indica urgência para procurar atendimento especializado em hospital. Neste caso, a agilidade permite que a pessoa sobreviva, com menores riscos de apresentar sequelas. A estimativa é que até 50% dos indivíduos, sobreviventes de um aneurisma cerebral, por exemplo, lidem com consequências, principalmente quando a artéria se rompe e o tratamento demora a ser iniciado.
Os principais tipos de tratamento para a condição variam conforme a gravidade, podendo ser conservador ou envolver um procedimento cirúrgico. O primeiro costuma ser aplicado a aneurismas pequenos, sem riscos imediatos, incluindo exames, acompanhamento e o uso de medicamentos para controlar fatores de risco, por exemplo a pressão alta.
Já a cirurgia é indicada para casos mais sérios. Entre os diversos métodos, é possível citar um conhecido, por ser pouco invasivo: a embolização. O procedimento insere um cateter, através de uma artéria, como a da virilha ou braços, guiado até o local do problema para colocar molas ou stents, bloqueando o fluxo sanguíneo.
Apesar de grave, uma simples consulta de rotina previne o desenvolvimento da condição para averiguar a saúde vascular, situação que, geralmente, aponta a presença do aneurisma.
O alerta é ainda maior para quem sabe da existência de casos na família, indicando a necessidade de um acompanhamento mais frequente para acompanhar as variações.
Adotar um estilo de vida saudável previne uma série de problemas, incluindo o aneurisma. É essencial estabelecer uma alimentação saudável, praticar atividade física, evitar o tabagismo, álcool, sal e gorduras e consultar um cirurgião vascular periodicamente.
* Médico cirurgião vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular
*Este texto não reflete a opinião do Jornal Hoje em Dia*
Fonte: Hoje em Dia