Implante hormonal – Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A partir desta segunda-feira, 1º, o implante contraceptivo hormonal Implanon começou a ser oferecido de forma obrigatória pelos planos de saúde para mulheres de 18 a 49 anos. O método se soma a outras opções de longa duração, como o DIU.
O Implanon é uma pequena haste flexível inserida sob a pele do braço em um procedimento simples, realizado em consultório com anestesia local. Ele libera continuamente o hormônio etonogestrel, um derivado da progesterona, que impede a ovulação e, consequentemente, a gravidez.
Com duração de até três anos, o método é considerado o mais eficaz contra a gestação, com taxa de falha de 0,05%, inferior à da vasectomia (0,1% a 0,15%) e do DIU hormonal (0,2% a 0,8%).
Regras e contraindicações
O uso do Implanon não é recomendado para mulheres com histórico de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento vaginal sem diagnóstico ou alergia ao hormônio etonogestrel.
Entre os efeitos adversos estão dor, inchaço ou hematoma no local da aplicação. Em casos raros, pode ocorrer infecção, geralmente relacionada a falhas técnicas durante o procedimento.
Se houver negativa de cobertura pelos planos, a beneficiária deve registrar reclamação junto à operadora e, se necessário, acionar a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
SUS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que o Sistema Único de Saúde (SUS), passe a incluir, na cobertura obrigatória, o implante contraceptivo hormonal, conhecido popularmente como Implanon. De acordo com o Ministério da Saúde, a opção é considerada vantajosa em relação aos demais contraceptivos em razão da longa duração.
Fonte: A Tarde