Xaropes contaminados causam mortes de crianças; OMS emite alerta

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Em 2023, xaropes fabricados na Índia também foram ligados à morte de dezenas de crianças – Foto: Reprodução/ Pixels

Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para ao menos três xaropes contra tosse ligados à morte de várias crianças na Índia no mês de setembro.

Os medicamentos apresentavam concentrações elevadas de dietilenoglicol (DEG), substância tóxica associada a riscos de intoxicação grave e óbito, especialmente em crianças.

De acordo com informações da CNN, os medicamentos foram produzidos no próprio país, que é o maior exportador de genéricos do mundo. Entretanto, não é a primeira vez que casos de intoxicação pela substância acontecem.

Em 2023, xaropes fabricados no país e exportados foram ligados à morte de dezenas de crianças no Uzbequistão e na Gâmbia.

Casos graves de intoxicação

Segundo a agência, os medicamentos líquidos orais analisados apresentavam concentrações elevadas de dietilenoglicol (DEG), substância tóxica associada a riscos de intoxicação grave e óbito, especialmente em crianças.

O uso dos medicamentos contaminados pode causar danos graves ou morte. De acordo com a OMS, os efeitos podem incluir dor abdominal, vômitos, diarreia, incapacidade de urinar, dor de cabeça, alteração do estado mental e lesão renal aguda.

De acordo com a OMS, as autoridades estaduais competentes ordenaram a interrupção imediata da produção nas unidades de fabricação envolvidas e suspenderam as autorizações dos medicamentos. Além disso, iniciaram um recall dos produtos contaminados.

Casos em investigação

Em comunicado, a organização destacou que “nenhum dos medicamentos contaminados foi exportado da Índia e que atualmente não há evidências de exportação ilegal”.

No entanto, a OMS orienta ainda que as Autoridades Reguladoras Nacionais (ARNs) realizem monitoramento específico do mercado, com atenção especial às cadeias de suprimento informais ou não regulamentadas, onde produtos irregulares podem circular sem controle.

As agências também devem avaliar os riscos de outros medicamentos líquidos orais provenientes das mesmas fábricas, principalmente os produzidos a partir de dezembro de 2024.

Fonte: A Tarde

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