*Por Redação A Tarde
Alimentos ultraporcessados aumentam risco de morte precoce – Foto: Freepik
Vem se ampliando o debate ético sobre privação do bem da saúde proporcionada pelo comércio livre de ultraprocessados, questionando os cientistas a hegemonia da mecânica de mercado.
O enfrentamento engaja a cidadania na mobilização de recursos em comunicação, direito e segurança alimentar a fim de reduzir o consumo de produtos industriais adicionados artificialmente, pobres em nutrientes e vitamina.
Para aumentar os fortes argumentos de nutricionistas responsáveis, os “ultra” excedem nos ingredientes com os quais grande parte da população não se dá, por produzirem e agravarem doenças, como calorias, açúcares e gorduras.
Macarrão instantâneo, cereais matinais, molhos prontos, iogurtes adoçados, “fast-food”, bebidas energéticas, lasanhas congeladas e “nuggets” estão na alça de mira, como um dia aconteceu com cigarro e poderá ocorrer com álcool.
A participação desta dieta na mesa da família brasileira saltou de 10% para 23% com fôlego para escalar
A participação desta dieta na mesa da família brasileira saltou de 10% para 23% com fôlego para escalar, segundo alerta de 40 cientistas em atividade pela principal instituição de pesquisa do país, a Universidade de São Paulo (USP).
Coletânea de artigos recentemente publicada por membros do grupo busca demonstrar o aumento do consumo em 93 países, portanto não se pode tomar o Brasil por exceção, mantendo a média global de “ultras” no prato.
Curiosamente, nesta hipotética disciplina “Alimentação”, a nota baixa é geral, reduzindo-se nesta mazela efeitos desiguais alegados de acordo com os perfis dos países distribuídos em baixa, média e alta renda, parênteses para famélicos.
Reconhecido sempre como país do “feijão com arroz”, antes continue o Brasil a preferir este saudável menu, mais verduras e uma proteína animal, “mix” recomendado para a refeição do meio-dia, hoje ameaçada pelo “fritador elétrico”.
Garantia de lucros obesos e obscenos por parte de grandes corporações internacionais, o “ultra” arrasta consigo o dano social do padrão das elites, pois por elas começou o mau costume, infelizmente imitado por toda a sociedade.
Fonte: A Tarde









