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A Black Friday reforça a cada ano uma verdade para o varejo: o sucesso na data não depende apenas de grandes promoções. Marcas que acertam são também as que sabem observar o que clientes têm a dizer.
Saber em tempo real o que é falado sobre um assunto é fundamental para identificar oportunidades e antecipar problemas, permitindo ajustar a operação para que os objetivos sejam atingidos.
O que os consumidores preferem: preço baixo, serviço premium, entrega rápida? O canal de vendas está funcionando corretamente? A marca é lembrada no período? Como estão os concorrentes?
Essas são apenas algumas das perguntas respondidas com social listening, estratégia que consiste em monitorar, compilar e analisar dados públicos da internet, principalmente de redes sociais, para compreender comportamentos e tendências sobre determinados temas, mercados ou consumidores.
Com a ajuda de inteligência artificial, ferramentas resumem grandes volumes de menções, identificam picos de discussão e até conseguem prever o impacto de campanhas com base em dados históricos. Assim, campanhas de datas sazonais podem atingir todo o seu potencial. Isso transforma o social listening em uma ferramenta poderosa não apenas para diagnóstico, mas também para antecipação e estratégia.
A semana oficial da Black Friday deve movimentar R$ 13,6 bilhões, um aumento de 16,5% comparado ao último ano, segundo estudo realizado pela consultoria Gauge, em parceria com a agência W3haus. O período do evento se expandiu, deixando de ser apenas um dia de promoções e virando uma semana e até um mês de descontos. Não por acaso, 51% dos brasileiros afirmam preferir esperar a Black Friday para realizar compras, por confiarem mais nas promoções desse período, de acordo com pesquisa do Google e da Offerwise sobre a sazonalidade de compras. Por isso, o monitoramento deve ser contínuo.
O papel do social listening no planejamento
Marcas bem-sucedidas já entenderam que o social listening oferece insights não só em períodos de picos de vendas, mas também sobre conversas em alta durante todo o ano, o que também as ajuda a criar um histórico de campanhas anteriores.
Ao conseguir surfar ondas certas, no momento certo, empresas conseguem aumentar o engajamento, fortalecer a consistência da marca e elevar o retorno sobre investimento de campanhas. E poucas ondas são tão poderosas quanto a Black Friday, o maior laboratório de comportamento do consumidor brasileiro que existe.
Em conjunto com a análise em redes sociais, há a interação individual com cada consumidor. Contatos inteligentes – contato da marca no WhatsApp – podem lembrar clientes sobre promoções e compras não finalizadas, bem como ouvir o que eles têm para dizer. Ouvir é o ponto de partida de toda marca inteligente, é onde a tecnologia encontra as pessoas.
E o foco deve estar não apenas em ouvir para responder, e sim ouvir para entender esse consumidor, para ajudá-lo a conhecer, confiar e lembrar da marca em datas como a Black Friday. Quando uma marca ajusta sua comunicação ou oferta a partir de conversas reais, ela demonstra empatia e inteligência, atributos que fortalecem o relacionamento e a lealdade no longo prazo.
A combinação de monitoramento em tempo real, interação e análise histórica resulta em uma estratégia perfeita de planejamento e execução em todas as fases de uma campanha.
O social listening não é mais um diferencial, é uma necessidade estratégica para analisar dados complexos e acelerar decisões críticas, especialmente em períodos de alta demanda. Em um mercado cada vez mais orientado por dados, marcas que aprendem a ouvir e agir com inteligência conquistam relevância, constroem confiança e se mantêm um passo à frente, na Black Friday e em todos os outros dias do ano.
Fonte: E-Commerce Brasil









