Prevenção do Aedes: o que fazer para impedir a reprodução do inseto

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Foto: ACM – Arquivo

Chuva, seja qual for a intensidade, é sinônimo de acúmulo de água limpa, dentro ou fora das casas. E água limpa acumulada, seja em qualquer quantidade, serve como incubadora dos ovos do mosquito Aedes aegypti, que, se infectado, pode contaminar pessoas com o vírus da dengue, zika ou chikungunya. Trovoada deve, em termos comportamentais, rimar com prevenção.O perigo das doenças reside na capacidade de causar complicações neurológicas graves, como encefalite e síndrome de Guillain-Barré, problemas hepáticos (na dengue), além de poder levar à morte. As três doenças exigem atenção, pois podem evoluir para quadros graves. A automedicação deve ser evitada.

O final da primavera prenuncia a chegada das chuvas de trovoada, típicas do verão, que é a próxima estação do ano, quando as precipitações mais volumosas acontecem. A temperatura alta e a água acumulada em abundância são a combinação perfeita que favorece a reprodução deste inseto.

“Prevenir, como diz aquele velho e eficiente ditado, é melhor do que remediar.” E prevenir, neste caso, é não deixar vasos espalhados no quintal ou dentro de casa – a maior incidência de reprodução do Aedes, afirmam autoridades epidemiológicas, é registrada dentro das residências.

Objetos inservíveis devem ser destinados ao recolhimento no Aterro Sanitário, onde não oferecerão risco de se transformarem em pontos de desova deste inseto, que pode sobreviver cerca de 18 meses em ambiente seco e levar minutos para eclodir após entrar em contato com a água. O ciclo do mosquito leva de 7 a 10 dias.

A eliminação desses prováveis criadouros é fundamental para interromper este ciclo de reprodução. No caso de reservatórios de água, deve-se esfregar as paredes com bucha áspera, em períodos curtos, de uma semana, para destruir os ovos.

Fonte: Jornal Folha do Estado da Bahia

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