Fotos: Paulo José/ Acorda Cidade e arquivo pessoal
Moradores da Rua Edval Souza, no bairro Rua Nova, em Feira de Santana, estão preocupados com um terreno baldio infestado de aranhas e escorpiões. O local, tomado pelo mato alto, fica atrás da Escola Municipal Tereza Cunha Santana, e se torna propício a servir de habitat para esses bichos.
Em entrevista ao Acorda Cidade, dona Maria das Graças, que mora em frente ao terreno, sofre com a situação e afirma estar perdendo noites de sono preocupada com os possíveis ataques dos animais peçonhentos.
“Eu nem durmo direito mais, porque eu tenho um animal e eu tenho medo. Eu não uso mosquiteiro e nem me cubro. E se esses escorpiões aparecerem e morderem a gente? Além disso, eu sou alérgica. Então tem que dar um jeito, pelo amor de Deus”, suplicou Maria das Graças.
Além do mato alto, dona Maria conta que as pessoas jogam lixo no local, e os próprios moradores precisam fazer a limpeza para amenizar a situação. Além disso, ela ressalta a necessidade do proprietário construir um muro para o terreno e realizar as indispensáveis manutenções.
“O povo joga lixo aqui. A gente fica catando e varrendo. Nós precisamos fazer isso, porque se não for a gente… Nós já tentamos ir atrás dos donos, mas nenhuma providência foi tomamda”, completou.
Outro morador que reside há 24 anos no bairro, afirma não conhecer os proprietários do terreno, o que dificulta solucionar o problema.
“São animais peçonhentos e perigosos. Nossa vida está em risco, a vida da nossa família está em risco. Nós já pegamos muitas aranhas e escorpiões dentro de casa, é muito perigoso. E o outro problema é que ninguém consegue identificar o proprietário do terreno”, compartilhou o morador.
Laurena Sena dos Santos, moradora do bairro, disse que sempre é pega de surpresa com o aparecimento dos animais peçonhentos, que também estão procriando, não só no terreno baldio, mas também em outras casas abandonadas da rua.
“Eu tenho uma filha de quatro anos, e sempre que estou limpando a casa, aparece. Essa semana já apareceram três na minha casa: um no canto da cozinha, e dois no teto. Antigamente a gente matava e jogava fora, agora a gente está juntando para poder mostrar e alguém tomar alguma providência. Eles ainda deram cria esses dias, eu achei dois pequenininhos. Eles saem desse terreno e também de casas abandonadas aqui na rua”, explicou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Fonte: Acorda Cidade
