Entrevista exclusiva com o enfermeiro Gibson Carvalho, Coordenador da Atenção Básica de Santa Bárbara

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Gibson de Carvalho Almeida é formado em Enfermagem pela Faculdade Anisio Teixeira em 2013, Pós-graduado em Enfermagem do Trabalho pela Universidade Uninter em 2014.

Experiência profissional

Atuou pela Prefeitura de Feira de Santana como enfermeiro de unidade básica de saúde; pela Prefeitura de Feira de Santana como Apoiador supervisor institucional da atenção básica; pela Prefeitura de Feira de Santana como Coordenador da Policlínica de São José e pela prefeitura de Antônio Cardoso como enfermeiro emergencista. Atualmente atua pela Prefeitura de Santa Bárbara como Coordenador da Atenção Básica.

TS- Quais são atualmente as atribuições regulamentadas das enfermeiras e dos enfermeiros no atendimento à população?

GC- Enfermeiros na atenção básica realizam consulta de planejamento familiar, onde avaliam e indicam qual método contraceptivo a mulher deve usar ou orientam métodos para a gravidez acontecer de modo mais seguro. Faz também consulta de pré-natal, consulta ginecológica, consulta com as crianças para avaliar o crescimento e o desenvolvimento da criança, consulta com hipertensos e diabéticos, gerência a unidade de saúde e faz prevenção e promoção da saúde.

TS- Quais os avanços da Enfermagem na Atenção Básica?

GC- Os enfermeiros conquistaram o direito de prescrever algumas medicações com o intuito de dar continuidade ao controle da hipertensão e diabetes, prescreve métodos contraceptivos, complexos vitamínicos para crianças e gestantes e prescreve o protocolo de tratamento contra sífilis. Além de vários tratamentos e condutas na assistência ao paciente.

TS- Quais são as atribuições do coordenador da atenção básica?

GC- O coordenador da atenção básica é responsável por garantir atingir indicadores de saúde , manter as unidades em pleno funcionamento, garantir que a diretrizes do SUS seja cumprida pelas equipes de saúde, supervisionar e capacitar as equipes para garantir a melhor qualidade na assistência.

TS- Quais são os seus desafios no dia-a-dia?

GC- Garantir o funcionamento e a organização das unidades de saúde com materiais, insumos e medicamentos para atender a população.

TS- Enfermagem ainda é uma profissão predominantemente feminina?

GC- A enfermagem tem em sua maioria a presença de profissionais mulheres, porém a cada dia que passa os homens também vão optando pela profissão e desempenhando trabalhos de destaques.

TS- Como você vê o futuro da enfermagem?

GC- A grande quantidade de faculdades faz com que cada dia que passe tenha mais profissionais disponíveis no mercado. Vejo que a melhor opção dos enfermeiros é buscar a qualificação profissional para ter um diferencial para oferecer no mercado de trabalho.

TS- Quando a pandemia chegou de fato, em março de 2020, você se sentiu pronto para encará-la?

GC- Na verdade foi um susto, pois não sabíamos como lidar com a situação. Não existia estudos e nem normas e rotinas de como lidar com o Covid. Então tivemos muito receio de adoecer e levar a doença para nossos entes queridos, afinal os profissionais de saúde não pararam, não ficamos em casa e durante uma batalha, os soldados não podem fugir a luta. Mas graças a vacina e o trabalho dos profissionais da atenção básica que atuam intensivamente na vacinação da população, conseguirmos fazer o Covid regredir.

Entrevistado por @gutodinamus

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