Por ser uma forma mais atrativa de conquistar o sonho da casa própria, quando comparada ao financiamento, já que não existe a cobrança de juros, o consórcio para a compra de imóveis vive um momento de ascensão.
Tal afirmação é validada pelas estatísticas da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Todos os índices do setor apresentaram crescimento entre janeiro e março deste ano na comparação com o primeiro trimestre de 2023.
Uma pesquisa recém liberada pela associação aponta que os consorciados do setor preferem investir o crédito adquirido em residências instaladas em regiões urbanas. Segundo os dados, quase 60% dos imóveis comprados em março de 2024 estão localizados dentro de cidades. Desse total, 67,7% ficam no interior, 33% em capitais e apenas 0,3% em municípios do litoral brasileiro.
Ainda segundo os dados da ABAC, desde 2019 até março de 2024, as administradoras de consórcio já liberaram 77 bilhões de reais para consorciados de imóveis contemplados. O crédito médio mais demandado é cerca de 425 mil reais, com taxa mensal de administração de 0,098% e prazo médio de 207 meses.
O Consórcio Magalu, empresa pertencente ao grupo Magazine Luiza, por exemplo, fechou o mês de março com quase 13% mais consorciados ativos nos grupos de imóveis na comparação com o mesmo mês do ano passado. O tíquete médio das cartas de crédito no segmento também subiu, passando de quase 180 mil reais, no fechamento do primeiro trimestre de 2023, para pouco mais de 191 mil reais no mesmo período de 2024 – 6,84% acima. As contemplações e o volume de crédito disponibilizado também aumentaram 8,31% e 7%, respectivamente, no mesmo intervalo.