Sindicato cobra que Auxílio Gás seja utilizado para combater uso de lenha nas residências

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Em 2022, o botijão de 13 quilos foi vendido em média por R$ 109,86, quase 50% superior à média de 2007 a 2017. Utilizado por 90% das famílias brasileiras, o produto teve forte impacto no orçamento das famílias de baixa renda. Com o desemprego e o aumento dos preços, muitas pessoas trocaram o gás de cozinha por lenha na hora de preparar os alimentos. Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), diz que o alvo das ações sociais não deve ser as vendas de botijões, mas garantir que o Auxílio Gás seja direcionado para combater a lenha como matriz energética das residências. “A gente acredita efetivamente que o caminho que pode ser trilhado, o caminho que a gente indica que o governo estude, é criar programas que sejam de subsídio direcionados somente às famílias vulneráveis. E que o recurso seja carimbado, que tenha destinação específica, para que as famílias sejam estimuladas efetivamente a comprar um energético que possa substituir essa lenha, que compõe 26%”, diz. Atualmente, o Auxílio Gás é pago a cada dois meses no mesmo dia do pagamento do Auxílio Brasil, que volta a se chamar Bolsa Família neste ano.

Fonte: Jovem Pan

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