“Estamos acompanhando muito de perto”, relata Kristalina Georgieva, diretora do FMI
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, se pronunciou sobre as possíveis consequências do conflito entre Israel e o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, na economia mundial. Georgieva afirmou que ainda é cedo para apontar quais serão os prováveis impactos econômicos.
“Estamos acompanhando muito de perto a forma como a situação evolui. Especialmente, como ela está afetando os mercados petrolíferos, mas ainda é muito cedo para dizer [algo] em termos de [potenciais] impactos econômicos”, declarou a jornalistas durante reunião anual do FMI, que aconteceu em Marrakech, no Marrocos, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Destacando que vários países têm sido afetados por catástrofes naturais, como o próprio Marrocos, onde, em setembro, um terremoto matou milhares de pessoas, e também por guerras “que causam perdas trágicas de vidas civis e um enorme sofrimento”, Georgieva disse que o mundo, “ainda enfraquecido pelo baixo crescimento econômico” global, passa por “choques graves que estão se tornando o novo normal”.
“Esta é uma nova nuvem no horizonte já não mais ensolarado da economia mundial. Uma nova nuvem desnecessária e que escurece o horizonte”, acrescentou a diretora-geral do FMI, lembrando que, em virtude do confronto entre Israel e Hamas, os preços do petróleo vêm flutuando nos mercados internacionais. “Vimos alguns altos e baixos nos preços do petróleo [ao longo da semana], como reação dos mercados. Estamos monitorando isso de perto”, destacou segundo o InfoMoney.
Fonte: bnews.com.br