Brasil registra em dezembro menor número de mortes por Covid-19 desde março de 2020; mês teve apagão de dados na Saúde

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O Brasil registrou, em dezembro, 4.355 mortes pela Covid-19 – menor número desde março de 2020, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país.

É possível, entretanto, que haja subnotificação nesse número – ou seja, que o número de mortes de fato registradas no mês seja maior.

Isso porque, no dia 10 de dezembro, vários sistemas do Ministério da Saúde– incluindo os de notificação de casos, óbitos e de vacinação contra a Covid-19 e outras doenças – saíram do ar. A pasta diz ter sofrido um ataque hacker que derrubou as plataformas.

O sistema de notificação de casos e mortes da Covid-19, o e-SUS Notifica, só voltou a funcionar no dia 21, depois de 11 dias fora do ar. Já a página e o aplicativo do ConecteSUS – que contêm os dados de vacinação contra a Covid-19 de todo o país – só voltaram a funcionar no dia 23.

Além disso, as datas festivas de fim de ano, com regimes de plantão entre profissionais de saúde, também podem ter afetado as notificações. Nos dias 25 e 26 de dezembro, por exemplo, foram notificadas apenas 28 e 27 mortes pela Covid-19, respectivamente, em todo o país.

Veja algumas observações sobre a situação nos estados:

Apesar do apagão de dados em parte do mês, a vacinação também foi responsável pela queda de mortes no país: o Brasil chegou ao final de 2021 com 67% da população completamente vacinada contra a Covid-19.

O percentual é próximo da metasugerida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para todos os países do mundo até meados de 2022. A entidade havia estabelecido como meta que cada país deveria imunizar 40% da sua população até dezembro do ano passado. O Brasil alcançou esse percentual em setembro.

Especialistas ouvidos pelo g1 avaliaram que, para este ano, medidas como a vacinação em massa e a vigilância constante (para identificar e isolar os casos positivos rapidamente) – além da comunicação clara dos governantes e o uso de máscaras – precisarão ser reforçadas.

Fonte: G1

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