Conheça o Zolpidem, um dos principais medicamentos indutores do sono

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Medicamento tem sido bastante utilizado nos últimos anos, mas não é a solução que muitos querem 

Também chamado de stilnox ou patz, o zolpidem tem sido um dos principais medicamentos indutores do sono. O remédio vem sendo bastante utilizado nos últimos anos, entretanto, o zolpidem não é a solução milagrosa que muitos acreditavam ser.

O médico Pedro Rosa, escreveu em sua coluna no “Isto é bem-estar”, sobre os prós e os contras do medicamento, além de explicar e facilitar o entendimento sobre o zolpidem.

A princípio, o zolpidem é uma espécie de indutor do sono que está disponível há décadas no continente europeu e quase há 10 anos no Brasil. Fazem parte da sua classe de medicamentos o zolpiclone (Prysma), ambos chamados de droga Z. Zolpidem e zolpiclone, remédios que agem nos mesmos receptores, que são bastante semelhantes a fechaduras localizadas nos nossos neurônios, como o benzodiazepínicos, como, por exemplo o rivotril frontal e também o álcool. Portanto, todas essas substâncias tem um efeito depressor (sonolência e rebaixamento de consciência).

Depoimentos de pessoas relatam que após tomar o zolpidem, experimentam uma rápida sensação de sonolência e conseguem adormecer em questão de minutos. Sendo assim, isso pode ser um alívio para quem sofre de insônia.

Formalmente, o remédio é indicado para insônias agudas, de maneira ocasional, não de forma crônica, ou seja, o zolpidem tem que ser usado quando a dificuldade de dormir é temporária e relacionada a algo específico.

Foi descoberto que o zolpidem tem um alto potencial de abuso e dependência, pacientes relataram a necessidade de aumentar constantemente a dose para obter o mesmo efeito.

O zolpidem é conhecido por causar efeitos coleterais muito peculiares, como sonambulismo, por exemplo. Pessoas que tomam a medicação não conseguem dormir de maneira imediata e podem ter comportamentos peculiares, como comer desproporcionalmente.

Outra dificuldade relatada no uso do medicamento é a dificuldade de atenção e consolidação de memória no cotidiano. Os idosos são o público mais suscetíveis aos efeitos adversos do remédio.

Para o dr. Diego Rosa, o zolpidem não deve ser proibido, mas sim recomendado para uso de curto prazo, geralmente por até quatro semanas. Segundo ele, o medicamento deve ser usado para tratar problemas temporários de sono.

Fonte: bnews.com.br

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